SALA ESPECIAL DA BIENAL DE HAVANA ACONTECE NA OCUPAÇÃO PRESTES MAIA
Uma experiência em São Paulo / uma sala em Havana: o registro de um acontecimento
Território São Paulo se apresenta como um evento que acontece entre São Paulo e Havana, um conceito ampliado do espaço expositivo da Bienal.
Convidados para se apresentar em sala especial da IX Bienal de Havana, 13 coletivos de São Paulo criaram o Território São Paulo – um projeto em resposta ao desafio de transpor as ações que normalmente realizam para dentro do espaço expositivo da Bienal. Tentando evitar que a colocação de ações tipicamente de rua dentro do espaço da bienal diminuísse a urgência e especificidade das ações e intervenções, o projeto Território São Paulo quis fixar firmemente a Sala Especial nesta cidade, de modo que ela estivesse plenamente presente em Havana. Assim, o universo de ações desenvolvidas pelos artistas organizados em coletivos – que incluem uma diversidade de intervenções urbanas, ações diretas, manifestações e apropriações poéticas do espaço da rua – poderá florescer em pleno vigor.
A ocupação Prestes Maia – a maior ocupação vertical da América Latina - foi escolhida como espaço expositivo por sua potência política e simbólica. Ocupado pelo Movimento dos Sem- Teto do Centro (MSTC) e na iminência de reintegração de posse, o Prestes Maia tem sido palco de uma importante parceria entre artistas e movimento social nos últimos três anos.
A Bienal de Havana funcionará como uma espécie de lente de aumento sobre este importante movimento social e seu diálogo com os coletivos. Na sala especial em Havana, um aparelho de fax em cima de uma mesa receberá, durante todo o período da mostra de arte, material dos 13 coletivos brasileiros. Assim, o Território São Paulo acontece também como situação viva em Havana, dando continuidade à participação brasileira nesta e em todas as bienais da capital cubana, para onde o Brasil tem levado a maior delegação nacional da mostra.
Território São Paulo como que espelha as próprias condições de sua realização: ao mesmo tempo em que explicita a impossibilidade de transpor para Bienal de Havana ações específicas à cidade de São Paulo, a Sala Especial na Ocupação Prestes Maia responde à falta de recursos adequados, não oferecidos pelos governos brasileiro e cubano ou pela iniciativa privada.
OS 13 coletivos criadores da sala especial Território São Paulo estenderam aos outros artistas brasileiros convidados pela IX Bienal de Havana o convite para participarem da exposição no Prestes Maia.
O Território São Paulo na Ocupação Prestes Maia inaugura a Galeria Vitrine, parte do Projeto "Escola Popular Prestes Maia"[1].
Av. Prestes Maia, 911
Dia 27 de março, 19 horas.
[1] A Escola Popular Prestes Maia é uma iniciativa de um grupo ampliado de atores junto ao Movimento Sem-Teto – da qual participam militantes de movimentos sociais, mídia independente, defensores dos direitos humanos, Organizações da Sociedade Civil, artistas, arquitetos, urbanistas, advogados, músicos, psicólogos, cineastas, jornalistas, acadêmicos e interessados em geral - que diante da necessidade de se organizar frente às questões da ocupação Prestes Maia e da ‘Revitalização do centro de São Paulo’, formou uma rede virtual de colaboradores chamada Integração Sem Posse.
Uma experiência em São Paulo / uma sala em Havana: o registro de um acontecimento
Território São Paulo se apresenta como um evento que acontece entre São Paulo e Havana, um conceito ampliado do espaço expositivo da Bienal.
Convidados para se apresentar em sala especial da IX Bienal de Havana, 13 coletivos de São Paulo criaram o Território São Paulo – um projeto em resposta ao desafio de transpor as ações que normalmente realizam para dentro do espaço expositivo da Bienal. Tentando evitar que a colocação de ações tipicamente de rua dentro do espaço da bienal diminuísse a urgência e especificidade das ações e intervenções, o projeto Território São Paulo quis fixar firmemente a Sala Especial nesta cidade, de modo que ela estivesse plenamente presente em Havana. Assim, o universo de ações desenvolvidas pelos artistas organizados em coletivos – que incluem uma diversidade de intervenções urbanas, ações diretas, manifestações e apropriações poéticas do espaço da rua – poderá florescer em pleno vigor.
A ocupação Prestes Maia – a maior ocupação vertical da América Latina - foi escolhida como espaço expositivo por sua potência política e simbólica. Ocupado pelo Movimento dos Sem- Teto do Centro (MSTC) e na iminência de reintegração de posse, o Prestes Maia tem sido palco de uma importante parceria entre artistas e movimento social nos últimos três anos.
A Bienal de Havana funcionará como uma espécie de lente de aumento sobre este importante movimento social e seu diálogo com os coletivos. Na sala especial em Havana, um aparelho de fax em cima de uma mesa receberá, durante todo o período da mostra de arte, material dos 13 coletivos brasileiros. Assim, o Território São Paulo acontece também como situação viva em Havana, dando continuidade à participação brasileira nesta e em todas as bienais da capital cubana, para onde o Brasil tem levado a maior delegação nacional da mostra.
Território São Paulo como que espelha as próprias condições de sua realização: ao mesmo tempo em que explicita a impossibilidade de transpor para Bienal de Havana ações específicas à cidade de São Paulo, a Sala Especial na Ocupação Prestes Maia responde à falta de recursos adequados, não oferecidos pelos governos brasileiro e cubano ou pela iniciativa privada.
OS 13 coletivos criadores da sala especial Território São Paulo estenderam aos outros artistas brasileiros convidados pela IX Bienal de Havana o convite para participarem da exposição no Prestes Maia.
O Território São Paulo na Ocupação Prestes Maia inaugura a Galeria Vitrine, parte do Projeto "Escola Popular Prestes Maia"[1].
Av. Prestes Maia, 911
Dia 27 de março, 19 horas.
[1] A Escola Popular Prestes Maia é uma iniciativa de um grupo ampliado de atores junto ao Movimento Sem-Teto – da qual participam militantes de movimentos sociais, mídia independente, defensores dos direitos humanos, Organizações da Sociedade Civil, artistas, arquitetos, urbanistas, advogados, músicos, psicólogos, cineastas, jornalistas, acadêmicos e interessados em geral - que diante da necessidade de se organizar frente às questões da ocupação Prestes Maia e da ‘Revitalização do centro de São Paulo’, formou uma rede virtual de colaboradores chamada Integração Sem Posse.